segunda-feira, 28 de março de 2011

Lançamento da Coleção História Geral da África

No dia 02 de Abril de 2011, às 9h30 no Auditório do CAHL/Cachoeira, será realizado o lançamento da coleção de livros da UNESCO História Geral da África em português. O evento contará com a participação de vários especialistas e professores que estarão apresentando e discutindo sobre o tema.

Confira a programação:

10h - Abertura
Representante da UNESCO no Brasil
Ministério da Educação
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
Fundação Pedro Calmon

11h - Mesa Redonda: História da África: importância, reconhecimento e ressignificação
Valter Roberto Silvério – Coordenador técnico da Edição em Português da Coleção da UNESCO História Geral da África e Coordenador do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade Federal de São Carlos.
Valdemir Donizette Zamparoni – Professor do Programa de Pós-Graduaçao em História e do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Estudos Étnicos e Africanos do Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia.
Elikia Mbokolo - Presidente do Comitê Científico para Elaboração do Material Pedagógico para o uso da Coleção da UNESCO História Geral da África
Coordenação: Juvenal de Carvalho Conceição - Membro do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da UFRB

12h15 - Debate

Os livros podem ser baixados aqui mesmo no blog: 

terça-feira, 1 de março de 2011

Casa Branca vai ganhar coroa de Xangô restaurada

Coroa de Xangô retorna á Casa Branca

Foto: Coroa de Xangô retorna á Casa Branca

A Coroa de Xangô do Terreiro de Casa Branca, que em yorubá é conhecido como Ilê Axé Iyá Nassó Oká, foi selecionada para os editais de Preservação, Dinamização e Difusão de Acervos do Instituto de Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC). O órgão pertence a secretaria estadual de Cultura (SecultBA) e é responsável pela política pública de preservação dos patrimônios culturais da Bahia.

A coroa foi elaborada na década de 1960 por Julieta Oliveira, conhecida como Julieta de Oxum, em promessa a Xangô, orixá dos raios, trovões e do fogo de origem yorubá. Antes existia outra coroa então esculpida pelo ogã Veludinho, segundo tradições da Casa Branca. Ogã é uma das funções assumidas por homens com obrigação de auxiliar e proteger o terreiro do qual participa.

A Associação São Jorge do Engenho Velho, representante da Casa Branca, foi proponente do projeto de restauração. De acordo com o ogã da Casa Branca, Antônio Luiz Figueiredo, a peça seria singular. “Não temos conhecimento de outra peça com essas características”, diz Figueiredo. Esculpida em madeira e decorada com pedras e pérolas, a coroa tem 1,75 metro de diâmetro. Mais para cima, no telhado, encontra-se o oxê de Xangô – machado de dois gumes – símbolo característico do orixá.

A restauração tem custo de R$ 27 mil, com recursos da política pública de editais do IPAC. De 2007 a 2011 o IPAC já executa 73 projetos da sociedade civil. Os editais são realizados com recursos do Fundo de Cultura e já atingiu cerca de 200 municípios. “Os editais fazem com que a sociedade participe efetivamente das políticas públicas, garantindo ferramentas transparentes e democráticas na distribuição de recursos para as ações culturais”, diz Mendonça. De 2008 a 2010 já foram investidos mais de R$ 2 milhões via editais.

 

MUSEU CASA DO SERTÃO - FEIRA DE SANTANA/BAHIA