quinta-feira, 21 de abril de 2011

A trincheira de Jean Wyllys

Em primeiro lugar, quero lembrar que nós vivemos em um Estado Democrático de Direito e laico. Para quem não sabe o que isso quer dizer, “Estado laico”, esclareço: O Estado, além de separado da Igreja (de qualquer igreja), não tem paixão religiosa, não se pauta nem deve se pautar por dogmas religiosos nem por interpretações fundamentalistas de textos religiosos (quaisquer textos religiosos). Num Estado Laico e Democrático de Direito, a lei maior é a Constituição Federal (e não a Bíblia, ou o Corão, ou a Torá).

Logo, eu, como representante eleito deste Estado Laico e Democrático de Direito, não me pauto pelo que diz A Carta de Paulo aos Romanos, mas sim pela Carta Magna, ou seja, pelo que está na Constituição Federal.  E esta deixa claro, já no Artigo 1º, que um dos fundamentos da República Federativa do Brasil é a dignidade da pessoa humana e em seu artigo 3º coloca como objetivos fundamentais a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. A república Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da prevalência dos Direitos Humanos e repúdio ao terrorismo e ao racismo.

Sendo a defesa da Dignidade Humana um princípio soberano da Constituição Federal e norte de todo ordenamento jurídico Brasileiro, ela deve ser tutelada pelo Estado e servir de limite à liberdade de expressão. Ou seja, o limite da liberdade de expressão de quem quer que seja é a dignidade da pessoa humana do outro. O que fanáticos e fundamentalistas religiosos mais têm feito nos últimos anos é violar a dignidade humana de homossexuais. 


fonte: Carta Capital online

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Novo estudo diz que primeiros americanos se pareciam com africanos e amplia polêmica sobre chegada do homem ao continente

 (Crânios de Lagoa Santa: americanos com traços africanos)
O Homo sapiens não teria se diferenciado em raças ou tipos físicos distintos antes de se estabelecer em todos os continentes, inclusive nas Américas, o último grande bloco de terra, com exceção da gélida Antártida, conquistado pela espécie. A leva inicial de caçadores-coletores que aqui entrou, há mais de 15 mil anos, vinda da Ásia por um caminho hoje ocupado pelo estreito de Bering, teria uma estrutura anatômica muito similar à da primeira população de humanos modernos emigrada da África, entre 70 mil e 55 mil anos atrás. Depois de deixar o berço da humanidade, o homem penetrou na Ásia, que primeiramente serviu de base para a conquista de outros dois pontos importantes do globo, a Europa e a Austrália, e mais tarde de um terceiro, as Américas. “Até uns 10 mil anos atrás, todos os Homo sapiens presentes em qualquer continente tinham uma morfologia craniana de padrão africano”, diz o bioantropólogo Walter Neves, da Universidade de São Paulo (USP). “O processo de raciação ainda não havia começado.” O surgimento de tipos físicos, como os caucasianos ou os mongoloides (asiáticos de olhos puxados e face plana), seria um fenômeno biológico muito recente e teria ocorrido apenas depois de o homem ter se espalhado por praticamente toda a Terra.

O pesquisador defende essa hipótese, polêmica, num artigo científico publicado na edição de março do American Journal of Physical Anthropology. No trabalho, Neves e outros dois antropólogos físicos – o brasileiro Mark Hubbe, que trabalha no Instituto de Investigação Arqueológica e Museu da Universidade Católica do Norte, no Chile, e a grega Katerina Harvati, da Universidade de Tübingen, na Alemanha – comparam 24 características anatômicas presentes nos crânios de seres humanos que viveram entre 10 mil e 40 mil anos atrás na América do Sul, Europa e leste da Ásia e de indivíduos da época atual oriundos dessas três regiões, além da África Subsaariana, Oceania e Polinésia. Ao todo, foram confrontados 48 esqueletos antigos (32 da América do Sul, 2 da Ásia e 14 da Europa) e 2 mil atuais. “Independentemente da origem geográfica, os membros das populações antigas se assemelham mais a seus contemporâneos do passado do que aos humanos de hoje”, comenta Hubbe. Em outras palavras, os traços físicos do homem que abandonou a África e, 40 mil anos mais tarde, desbravou as Américas eram praticamente os mesmos. De acordo com essa visão, a conquista do mundo foi um fenômeno tão rápido – o Homo sapiens teria usado rotas costeiras, menos difíceis de serem vencidas – que não deu tempo para o homem desenvolver de imediato adaptações físicas aos novos ambientes (continua...). 

Fonte: http://revistapesquisa.fapesp.br
Foto: copyright: Eduardo Cesar.

A Santa Casa de Misericórdia

Quando D. Pedro II resolveu visitar Feira de Santana, em 1859, coincidentemente estava em plena atividade o movimento da elite feirense com o objetivo de angariar fundos para a construção da Santa Casa de Misericórdia. Aproveitando a presença do Imperador, uma comissão dirigiu-se ao Monarca e solicitou a sua colaboração para a fundação da Santa Casa. Depois de ouvi-los, o Imperador fez uma doação de dois contos de reis, quantia considerável e que foi decisiva para a fundação, e que levou seus fundadores a denominar a Santa Casa de IMPERIAL ASILO DOS ENFERMOS em 25/03/1865, data da sua inauguração, tendo posteriormente voltado ao nome de Santa Casa de Misericórdia. É oportuno lembrar que o prédio da Santa Casa foi construído antes de 1865 por um fazendeiro, para sua residência, e depois vendido para a Fundação da casa hospitalar que a adaptou para os fins devidos (continua...).


Fonte: http://feiraantiga.blogspot.com/

IV ENEMU - Encontro Nacional dos Estudantes de Museologia

10 a 15 de Julho de 2011
UFG - Goiânia - Goiás
"Museologia e Interdisciplinaridade"


E-mail: enemugoiania@hotmail.com
Twitter: @IV_ENEMU_2011

ENCONTRO NO MUSEU (Museu Carlos Costa Pinto)


"As Exposições Provinciais do Império: a Bahia 
e as Exposições Universais (1866-1888)".

Palestrante: Profa. Ms. Cínthia da Silva Cunha, Mestre em História Social 
da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA.

Dia 29 de abril, das 17 às 18:30 horas | Auditório do Museu Carlos Costa Pinto

ENTRADA FRANCA - Será fornecido certificado